domingo, 15 de fevereiro de 2009

STOP!


Tu que ousaste pisar a contínua linha
que demarca a obrigatória paragem…
Tens noção do risco em que incorres
ao cometer semelhante infracção?...

Não viste o sinal de trânsito...
Se Tens Olhos Pára dizia lá!
No entanto seguiste em frente…

...não respeitas o Stop?
Não???
O agente espera por ti
Sorriso sarcástico
Olhar de gozo
Pensa alto...' mais um pato para depenar'!

Depena-te e como te depena
até ao tutano, não tenhas dúvida…
Atónito até podes ficar como aquele
Burro que para um palácio quer olhar
Mas no final a multa lá terás que pagar!

Não transpires... nem gaguejes
Se és Homem abre a carteira
(perde o amor á nota)…
Se és mulher...
enche o peito... lança um olhar
tentador... á matadora!

O homem (agente) ficará com tremores
rubores... olhos esbugalhados
Inchaços... balbuciará trapalhadas

Embaraçado o agente, manda-te seguir...
...sorris atrevida
(mais um galináceo que caiu!!!)
Apenas sais do campo de visão...
aceleras… voas…

Horas de picar o ponto
Sociedade cruel... dependente de segundos
Ufa... uns minutos atrasados
Uns trocos poupados!


P.S. Conselho...
...pára no Stop...
(quantos segundos??? boa pergunta, o código não especifica?
...nem sempre tens decotes
...nem sempre o que tem para se mostrar...é do agrado do senhor...
...STOP...respeita!!
Eles esperam-nos... tendem-nos armadilhas
Não lhe dês a cereja no topo do bolo!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

O Regresso de D. Quixote


Olá!
Sou o SempreEmPe
Firme e hirto como uma barra de ferro

Garanhão dos 5 continentes
Detentor de vários feitos

Nasci na terra do sempre
Espécimen raro e gigante

Sussurro da vossa consciência
Não tenho tabus nem limites

Permito-me gritar os vossos silêncios
ler nas vossas entrelinhas

Não tenho papas na língua
Atiço o chicote contra a hipocrisia

Dispo-me sem medos
Indiferente ao que pensam
Vivo no vosso mundo

Sou mundano e profano
Não me tomem por ignorante

Sou monge das minhas crenças
Devoto do despudor

Aterrorizo os ignóbeis
Galanteio as nobres damas

Salpico nova brisa
Em mentes mesquinhas
Amante noctívago

Atiro beijos repenicados
No meu bigode farfalhudo

Batem-se as donzelas
Pelo meu olhar
Esvoaçam saiotes
Saltam corpetes esfrangalhados

Percorro montes e vales
Destroço corações por amor
Sou um eterno conquistador

Chamam-me Zardoz
Lambo os bigodes no elogio
Valso nos lábios das damas
Guloso

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

É de Borla!


Quem se atreve a puxar os meus bigodes,
a repenicar beijos nestes lábios carnudos?...
Tens coragem para despir este biquini rouge?...
Despe-Te de pudores...Arranca, arranha!...


Mordisca estes lábios famintos
Belisca este corpo, á dentada
Castiga-me... sem complacência


Solta a leoa, crava tuas garras
Neste corpo viril, másculo
Faz de mim, o teu banquete


Provocais....sem piedade
Estou aqui, rendei-vos...
Implorai... e tereis o que pedis


Senhoras... uma de cada vez
Há para todas, sou insaciável
Só de pensar lambo os beiços


Não me achais uma divina tentação?...
Porque esperais para vos lambuzares?...
Fazei de mim o vosso pecado mortal
Saciai a voracidade dessa gula insane!!!


P.S. Lamento meninas, mas as sereias tomaram-me de assalto, rasgaram o meu fato de Fátima Lopes...arrancaram o meu bigode sexy e farfalhudo, pêlo por pêlo...muito mais... humm

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Suplicam...na agonia



Pavoneiam-se pela passerelle,
vestem dior, armani e chanel
Passam fome para nos trapinhos
enfiar os corpos engomadinhos...
Magriçelas, não por opção, mas
Escanzelados pela falta do pão…


Ostentam o luxo por fora
e tão pobres que eles são
Não têm onde mortos cair
Fazem das tripas coração

Banham-se na extravagância
Fanfarrões de truta e meia
Vivem na sórdida ilusão


Instalou-se a devassidão
Respira-se a lenta agonia
Exibem-se como vedetas...
Jorra ignorância... falsidade


Fogem do país a sete pés
Dizem-se vítimas da inveja
Abundam contas por pagar
Falta o guito para gastar

Sempre foram falidos
Vivem na miragem e na ganância
Roubam migalhas... gesto chiquérrimo

Vestem-se de arrogância...
Desdenham... por onde passam
Expiram... as últimas lufadas moribundas


P.S. Ó querida... é chiquérrimo ser teso e hirto ( diz ele) :)

Sorriso de Escárnio



Desprendem-se.... insultos abjectos
complacentes...
Dissimulado... no patamar superior
Sorriso de escárnio... de júbilo
Quanta hipocrisia...
Desprende essa mente pérfida

Joga-se na duplicidade das palavras...
Seremos.... idiotas impelidos numa guerra
Vinda de outros arrabaldes??

Hoje... permito-me vociferar
Vestir armadura...
(a escrita... a força das palavras)
Descompor fanfarrões...
...numas breves palavras
Indignação que me repugna...
...me deixa em tumulto...

Vamos defecar a poesia?...
Num gesto imundo?... Sórdido?...
Por rancor?...
Está na hora de concederem o indulto
Eu sei que dói... plebe... gentalha amargurada

P.S. Kiss my ass :-)